Pedro Souto entrega o Prémio da Melhor Curta |
De uma reunião de amigos, se bem que já com a ideia de fazer algo para o público. O CTLX foi fundado em 2003 e nesse ano fizemos a primeira sessão experimental. O conceito sempre foi o de uma estadia curta, de alguns dias, como num motel.
Mas em quatro edições este já é um festival de dimensão considerável. Foi um sucesso planeado? Como sente a resposta do público?
O MOTELx tem sido pensado de ano para ano e vai continuar assim. Temos ficado sempre satisfeitos, mas é claro que chegar aqui com esta lista de mestres presentes e filmes, apesar de inexperientes, é reconfortante. Temos tido boas opiniões e um óptimo ‘feedback’.
A presença de Romero este ano é atingir o cume?
É muito importante a presença deste “mestre-vivo”. No entanto, ele já tinha sido convidado para o ciclo de ‘zombies’ que organizámos na Cinemateca em 2005, quando saiu “Land of the Dead”, mas não pode estar presente.
Este é um festival jovem?
É um festival de espírito jovem. Quanto ao público, é muito diverso e de todas as idades. Penso que a grande adesão dos mais jovens se deve em parte aos preços bastante acessíveis dos bilhetes.
Nota-se que este é um festival “de culto”, nos planos futuros está a preservação do culto?
Sim. Mas penso que faltam alguns títulos “comerciais”, no sentido de que podem abrir o MOTELx a um público mais alargado. O principal será sempre apoiar o terror português e manter o espírito de cine-clube.
O sonho seria ter uma competição de longas-metragens de terror nacionais?
Não desprestigiando as curtas-metragens, que têm o seu espaço próprio e um lugar muito importante no cinema, chegar a um prémio desses significava que o terror tinha atingido um desenvolvimento impressionante em Portugal. [publicado na secção CineMais da edição desta semana de «O Diabo»]
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